Meu problema hoje é com as pessoas mau humoradas. Não vou dizer que sou bem humorada o tempo todo, mas me esforço sim para que os outros se sintam bem ao meu redor.
Outro dia, vendo um livro indicado pela minha psicóloga, Parceiros Invisiveis, li uma coisa muito interessante: a ponte entre nós e o mundo externo se chama persona. Ou seja, aquele sorriso amarelo que você se sente na obrigação de despejar aos outros, mesmo quando você está furiosa(o) por dentro, faz parte desta persona. Ou, quando você muda completamente o jeito de falar para atender uma pessoa estranha ao telefone. No geral, é a forma como você é com os outros. Não é falsidade, mas uma máscara saudável (E NECESSÁRIA) que todos nós vestimos para facilitar a convivência em sociedade.
Voltando ao mau humor.
Neste mesmo livro, li muito sobre nossas projeções e sobre como nós vemos nos outros o nosso próprio reflexo. Interessante, não? Pois bem, acho que isso significa dizer que aquele mala que chega bufando às 8 horas da manhã em qualquer lugar, se acha a pior das criaturas. Sim, porque pra essa pessoa, NADA está bom e no devido lugar. Até o sol aparece em momentos inoportunos.
E ficar do lado de alguém assim é um saco! (me perdoem o termo)
É que estou desconsertada, incomodada, inconformada e profundamente irritada com esse mau humor que tem vivido tão próximo de mim.
Sabe, vai fazer yoga, vai entender que mesa, papel, porta e impressora são tão inúteis quanto viver pra reclamar. Olhe mais pra dentro, pelo amor de deus! Sei lá, faça alguma coisa, mas não me atire sua raiva do mundo e de você - tô aqui quietinha buscando paz interior.
Juro, não desejo pra ninguém essa proximidade de um humor tão mau.