Hoje é segunda-feira. E eu estou no segundo copo de água. O computador me dá toda a sua mesmice e, em seguida, lhe devolvo. Não sei se me entende, mas sinto aqui e agora uma felicidade sem riso. É como um choro sem lágrima. Um vermelho que é cinza.
Sinto hoje uma alegria morna, um sorriso curto, um céu desbotado. Algo como um amor não amado, uma explosão que é medrosa.
Posso escutar o eco das gargalhadas todas aqui, em mim. Mas com certa preguiça de gargalharem. Por fora, estão apáticas e mudas.
Por dentro, estão muito bem, obrigada.
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